Ideias-chave

Disposição final de lodo; estação de tratamento de esgotos.

Resumo

O processo de tratamento dos esgotos sanitários coletados no perímetro urbano é realizado em Estações de Tratamento de Esgotos – ETE, gerando resíduos de forma contínua e em grande volume, denominado de lodo de ETE. A alternativa de disposição final do lodo mais utilizada no Brasil é o aterro sanitário. Essa alternativa é onerosa, devido aos custos com movimentação, transporte e a própria disposição final. O envio deste material a aterros sanitários tem sido cada vez mais restrito, pois alguns operadores de aterros sanitários relutam em aceitar o lodo devido à possibilidade de causar instabilidade na massa de resíduos sólidos e por aumentar a geração de lixiviado, efluente gerado no processo de decomposição dos resíduos depositados nos aterros. Aliado a estes fatos, as Agências Reguladoras do Estado de São Paulo, que regulam os processos de reajustes e revisões tarifárias dos serviços de saneamento básico, têm adotado o estímulo à eficiência operacional e a redução de custos. Desta forma, a SABESP tem buscado implantar processos mais eficientes e de menor custo para a redução do volume de lodo destinado. Este artigo apresenta uma avaliação sob o ponto de vista econômico quanto aos custos envolvidos com o tratamento e com a disposição final dos lodos de ETE na Unidade de Negócio Capivari / Jundiaí da SABESP. Revisa de forma teórica e prática as etapas envolvidas na implantação do sistema de secagem de lodo por meio de energia solar na ETE Várzea Paulista. A solução apresentada demonstra ser viável no aspecto financeiro e integrada dos pontos de vista técnico e ambiental, estando alinhada às estratégias da SABESP, pois as despesas de disposição de lodo são relevantes.

Inovações ou Tendências

Trabalho muito relevante para o setor, pois discute a problemática do manejo, transporte e disposição final de lodos de ETE, apresentando a solução adotada na ETE Várzea Paulista, com sistema de secagem por meio energia solar.