Ideias-chave
Planos de Segurança da Água (PSA); avaliação de risco; matriz de risco; empresas prestadoras de serviços de saneamento.
Resumo
A Portaria de Potabilidade da Água vigente no Brasil desde 2011 recomenda a implementação de Planos de Segurança da Água (PSA) pelas empresas prestadoras de serviços de saneamento básico. No entanto, essa prática ainda não se mostrou disseminada nas empresas, sendo que não existem referências públicas de PSAs implementados em larga escala, somente em nível piloto. Esse artigo aborda a dificuldade de executar todas as fases necessárias para se implementar um PSA e propõe uma metodologia simplificada de implantação, que pode ser utilizada por empresas que já possuem uma gestão de processos desenvolvida. Estão sendo descritas cada fase de implantação com os respectivos pontos de atenção e os possíveis documentos que evidenciam o sucesso do projeto. Um destaque deste trabalho é a matriz de risco que foi desenvolvida e aplicada pela Sabesp na elaboração de seus PSAs. Ela difere muito dos exemplos da literatura existente, mas está bastante aderente aos objetivos de qualquer empresa de saneamento. Por este motivo está sendo proposta uma alteração dessa matriz e também está sendo detalhada qual foi a lógica para determinar os 5 níveis de impactos possíveis da avaliação de risco.
Inovações ou Tendências
O trabalho discute a importância da aplicação efetiva do Plano de Segurança da Água (PSA) pelas empresas de saneamento e o seu reconhecimento como ferramenta de gestão de riscos.