Análise dos custos operacionais de uma estação de tratamento de esgoto com a concepção de reatores uasb seguidos de flotação por ar dissolvido

Ideias-chave

Estação de tratamento de esgoto; Custos Operacionais; Reatores UASB

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo apresentar os custos operacionais de uma estação de tratamento de esgotos com a concepção de reatores anaeróbios de manta de lodo de fluxo ascendente seguidos por tratamento físico-químico, através de flotação por ar dissolvido, e com capacidade nominal de 99,0 L/s. Os custos operacionais foram divididos em condicionamento, transporte e disposição final de resíduos; consumo de produtos químicos; condicionamento, transporte e disposição final de lodo; consumo de energia elétrica; manutenção, conservação e melhorias; e consumo de água potável. O estudo foi realizado no período de 2015 a 2020 e o custo médio por metro cubico de efluente tratado obtido foi R$1,55, e o custo médio por quilograma de carga orgânica removida foi de R$6,76. O maior custo identificado foi com produtos químicos (R$0,56/m³ de esgoto tratado), seguido por manutenção, conservação e melhorias (R$0,36/m³), água (R$0,25/m³), energia elétrica (R$0,23/m³), acondicionamento, transporte e disposição final do lodo (R$0,13/m³) e acondicionamento, transporte e disposição final de resíduos (R$0,01/m³). De maneira complementar, a eficiência média da Estação de Tratamento de Esgoto na remoção de carga orgânica foi de 93,61%.

Inovações ou Tendências

O trabalho apresenta um interessante estudo de caso com a análise de custos operacionais de uma estação de tratamento de esgoto que utiliza UASB e tratamento físico-químico, com flotação por ar dissolvido (FAD), entre os anos de 2015 e 2020.