A interface entre o plano de bacia hidrográfica do rio dos sinos e o plano municipal de saneamento básico de São Leopoldo/RS no esgotamento sanitário

Ideias-chave

Plano de Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos; Plano Municipal de Saneamento Básico de São Leopoldo; Estanqueidade dos índices de tratamento

Resumo

Em outubro de 2006 a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos se tornou notícia internacional devido a uma tragédia ambiental que resultou na morte de aproximadamente 200 toneladas de peixes em decorrência da falta de oxigênio, ocasionado pelo excesso de lançamento de carga orgânica despejada no rio, com predominância doméstica. Cerca de 90% do esgoto gerado nos 30 municípios da bacia hidrográfica segue sendo despejado sem tratamento no manancial. São Leopoldo tem o melhor desempenho dentre estas cidades com 28,64% de tratamento. Ainda assim o artigo avaliou a estanqueidade dos índices de tratamento de esgoto na cidade de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, no período correspondente a aprovação do Plano de Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos e o Plano Municipal de Saneamento Básico de São Leopoldo/RS, até o presente momento, considerando o quanto de recursos financeiros estão sendo despendidos para executá-los, os valores captados e os elevados custos de operação do Sistema de Esgotamento Sanitário.

Inovações ou Tendências

Neste artigo o autor descreve a importância do planejamento integrado entre os planos de Bacia e de Saneamento, tendo como exemplo a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos e o município de São Leopoldo. Destaca, ainda, os desafios de atendimento das metas do Novo Marco Regulatório na perspectiva de garantia de recursos financeiros.